A Leishmaniose canina (também chamada doença do mosquito ou doença da picada do mosquito), é uma doença dos cães provocada por um parasita (protozoário “leishmania”) que é transmitido pela picada de mosquitos (Flébotomo). A leishmania (parasita) invade diversos orgãos, como os rins, o fígado, a pele, etc. causando lesões de diversa extensão/gravidade e que pode provocar a morte dos animais.
Esta doença é transmitida de cão para cão, apenas por mosquitos do género Phlebotomus.
Os mosquitos transmissores (flebotomos), necessitam de condições geográficas/climatéricas apropriadas para se multiplicarem. Estas condições podem encontrar-se um pouco por todo o país, com maior incidência nas regiões do Alto Douro, Vale do Tejo e Algarve.
Para que a transmissão aconteça, é necessário um mosquito picar o cão infectado e ingerir algumas leishmanias; passar aproximadamente uma semana para que os parasitas (dentro do mosquito) se tornem infectantes; e por último, é necessário esse mesmo mosquito, picar um animal.
Sintomas da Leishmaniose
A leishmania multiplica-se na medula óssea, no baço e nos gânglios linfáticos, originando sintomas muito diversos. Os animais doentes, podem apresentar um ou mais sintomas:
Nos casos em que os rins são afectados, os animais bebem muita água e urinam em grande quantidade.
Outros animais podem apenas apresentar hemorragia nasal. Não é raro, aparecerem animais que apenas “espirram sangue”.
Diagnóstico da Leishmaniose
Para saber se um cão tem Leishmaniose, o médico veterinário é o profissional indicado para fazer o diagnóstico.
O diagnóstico definitivo é feito por análises ao sangue, ou por pesquisa das leishmanias na medula óssea do animal.
A colheita da medula óssea, pode ser realizada apenas com anestesia local.
Prevenção da Leishmaniose
Actualmente, não existe vacina para prevenir a Leishmaniose.
A prevenção passa pela utilização regular de produtos que repelem os mosquitos, produtos estes que também protegem contra pulgas e carraças. São eles:
Evitar passeios em zonas húmidas, perto de charcos ou lagos, sobretudo ao amanhecer ou entardecer, uma vez que são zonas de grande actividade dos mosquitos.
Manter o animal saudável, bem vacinado, bem desparasitado e com um sistema imunitário forte, é também uma maneira de prevenir a Leishmaniose.
Manter o animal saudável, bem vacinado, bem desparasitado e com um sistema imunitário forte, é também uma maneira de prevenir a Leishmaniose.
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